Muitas são as pessoas que tratam as plantas com carinho e atenção – afinal, são seres vivos. Muitos, até, conversam com as plantas como se estas fossem pessoas. Plantas não são gente, mas, como gente, foi constatado que elas, também, possuem certa memória e capacidade de raciocínio.

A Universidade de Varsóvia realizou uma experiência e constatou que as plantas possuem formas primitivas de memória, raciocínio e aprendizado. Isso quer dizer que as plantas são, em certa medida, inteligentes.

O experimento ocorreu da seguinte maneira: uma planta da espécie Arabidopsis thaliana foi colocada em um ambiente escuro. Em seguida, foi projetado um feixe de luz em uma de suas folhas. A folha que recebeu luz foi capaz de enviar instruções para as demais folhas que estavam no escuro, elas, então, se preparam como se fossem receber, elas também, feixes de luz.

As plantas são capazes de reter em uma “memória”, por até quatro dias, quando receberam luz pela última vez e qual a tonalidade dela. Os cientistas supõem que este tipo de informação seja utilizado pelas plantas para saberem em qual estação do ano se encontram.

A comunicação entre as folhas e sua memória ocorrem através de um sistema de enzimas que são armazenadas e transportadas pelas plantas. A comunicação entre as plantas já havia sido descoberta através de um estudo feito em 2007 que mostrou que indivíduos de uma espécie de trevo estão interconectados e alertam uns aos outros quando há ameaça – isso faz com que estas plantas deixem suas folhas mais duras e menos apetitosas.