O currículo é o primeiro contato do candidato com o contratante. Muitas corporações ainda usam os anúncios classificados de jornais para preencher suas vagas, mas, com a popularização da internet, boa parte dos departamentos de recrutamento e seleção pesquisa, em sites de currículos e redes sociais, pessoas capacitadas para as vagas.
Alguns destes sites de currículos são gratuitos. Confira as seguintes páginas:
www.curriculum.com.br
www.infojobs.com.br
www.kombo.com.br/curriculum
www.bne.com.br
www.vaguinha.com.br
www.rhlink.com.br
O processo é o mesmo em todos os sites: o interessado se cadastra, define uma senha e insere seus dados pessoais, escolarização, idiomas, experiência profissional, aptidões, etc. Além de ter o currículo visualizado por milhares de empregadores, também é possível conferir vagas oferecidas por várias empresas e candidatar-se pessoalmente a elas.
Estes sites permitem que o usuário redija uma carta de apresentação, exigência de muitos contratantes. É preciso tomar cuidados para não cometer erros de grafia e concordância, que depõem contra o candidato.
Outra vantagem destes sites é que é possível aumentar o volume de dados. Nos currículos impressos, a concisão é fundamental, já que os contratantes recebem propostas de muitos candidatos para poucas vagas e, ao se depararem com um CV muito extenso, simplesmente o põem de lado. No currículo virtual, as informações podem ser mais detalhadas. Como não há publicidade das vagas em aberto, os chefes de RH têm mais tempo para avaliar as páginas dos futuros contratados.
Quem está desempregado ou pretende mudar de emprego também precisa se cadastrar no LinkedIn (www.linkedin.com). Trata-se de uma rede social que alega ter 200 milhões de profissionais. Funciona como um networking: o usuário fornece dados sobre a sua vida profissional e em seguida permite a captura de seus contatos em outras redes, provocando um efeito dominó: os amigos dos amigos (os amigos dos amigos dos amigos, e assim por diante) poderão contatá-lo para uma entrevista.
Importante: quem está empregado não deve postar informações negativas sobre a atual empresa, chefes e colegas. O atual empregador certamente tem acesso ao LinkedIn e a maioria das corporações não avaliam bem este tipo de conduta: quem fala mal de um, fala mal de todos.
Vale lembrar que a maioria das empresas mantêm páginas nestes sites. O currículo pode ser exportado para o formato PDF, cujos arquivos podem ser abertos em diversos softwares e, claro, no Adobe Reader, programa cujo download é gratuito.
Alguns sites americanos oferecem várias ferramentas para tornar o currículo mais atraente. Eles oferecem diversos modelos, com fontes e cores diferentes, já destacando os pontos principais do CV. O arquivo finalizado pode ser salvo no formato PDF.
Para os brasileiros, o melhor deles é o CVMAKER (www.cvmkr.com), porque oferece a página em 17 idiomas, inclusive o português. Neste site, é possível reordenar as seções (experiência profissional, qualificações, etc.) de maneira a tornar a visualização mais agradável. Além do PDF, pode-se salvar o arquivo nos formatos TXT e HTML.
É importante lembrar que, antes de postar seus dados na internet, todas as informações prestadas devem ser rigorosamente exatas. Existem pessoas que gostam de “turbinar” o currículo, talvez acreditando que assim terão mais oportunidades. No entanto, todos os entrevistadores descobrem logo no primeiro contato que o candidato que diz falar inglês fluentemente não domina o idioma, por exemplo. O tão sonhado contato acaba se tornando apenas uma perda de tempo, tanto para o contratante, como para o candidato.