O homem sempre atribuiu um significado para as cores. O preto, por exemplo, é a cor do luto. Transmite introspecção e seu uso excessivo sugere melancolia e silêncio. Já o branco transmite paz, calma e pureza (as noivas se casavam de branco para demonstrar sua virgindade. Hoje se casam de branco porque está na moda). Mas também pode denotar frieza.
Em relação às cores do arco-íris
O olho humano só capta os raios do vermelho ao violeta. Todas as ondas mais lentas que não enxergamos são chamadas infravermelhas; as mais rápidas são as ultravioleta. Vamos conferir o significado destas cores:
• vermelho: é a cor da paixão e do desejo, mas também pode sugerir cobiça, orgulho, violência. Se quiser agradar seu (sua) pretendente, envie rosas vermelhas;
• laranja: é a cor da extroversão, do sucesso, traz movimento e espontaneidade. A cor é indicada para salas de reunião e de estudos;
• amarelo: expressa otimismo, alegria e descontração. Mas os antigos romanos não pensavam assim: deram o nome por ser a cor da bile (em latim, “amarus”);
• verde: é o frescor, a esperança e a calma. Representa a natureza e tem efeito tranquilizante. Se você quiser um ambiente sereno para o seu quarto, por exemplo, pinte as paredes de verde;
• azul: é a cor do espírito e do pensamento. Adeptos de Nossa Senhora costumam representá-la vestindo azul e branco. Na França, é a cor do enxoval das meninas, pela mesma tradição mariana;
• anil (ou índigo): é considerada uma cor metafísica, a cor da magia e da alquimia. Simboliza respeito, devoção, sinceridade e transformação;
• violeta: é tido como a cor da energia cósmica e da elevação espiritual. Segundo místicos, o violeta é a cor da cura de males físicos e psíquicos.
Estes são significados esotéricos, mesclados com algumas curiosidades e dicas práticas. Videntes costumam avaliar a aura da pessoa (uma espécie de energia que envolve os vivos) pela cor. Quanto mais clara e brilhante, melhor é o estado da pessoa.
Outras explicações
A psicoterapia analítica desenvolveu a teoria do inconsciente coletivo, segundo a qual temos arquétipos para nos relacionar com o mundo exterior. E ela dá outras explicações para o uso das cores.
Por exemplo, usamos o verde quando tudo está ok, em contraposição ao vermelho, quando algo está errado, talvez uma lembrança inconsciente dos tempos remotos em que ainda habitávamos as copas das árvores. Quanto mais alto, entre o verde das folhas, mais seguros nos sentíamos. E o vermelho era a cor que víamos numa poça de sangue, quando algum de nossos irmãos despencava e se feria ou morria. Estas cores foram adotadas para indicar caminho a seguir, a escada ou elevador a tomar e para o semáforo.