Os dinossauros foram os reis da criação entre os períodos Jurássico e Cretáceo, entre 200 milhões e 65 milhões de anos atrás. Os herbívoros, especialmente, eram enormes, mas havia diversas espécies pequenas, como os dilofossauros; outras tiveram o tamanho reduzido, conforme a espécie evoluía: é o caso dos velociraptor.
No entanto, alguns dinossauros tornaram-se muito grandes. É o caso do Tiranossauro rex (cujo nome significa rei réptil tirano), que era bípede e podia atingir 16m de altura. Os titanossauros, que eram quadrúpedes, mediam 5m de altura e 15m de comprimento. O gigantossauro, que viveu na Patagônia, mostrava dentes de 15cm, em mandíbulas que chegavam a 1,60m.
Os paleontólogos explicam que os grandes dinossauros punham mais ovos, garantindo uma população sempre maior, que predava os demais animais. Estes animais passavam a maior parte do tempo se alimentando. Os grandes herbívoros, como os braquiossauros, ficavam praticamente imóveis, comendo muitas folhas.
No início da Era Mesozoica, ocorreu um aumento na quantidade de dióxido de carbono na atmosfera fomentou o ambiente perfeito para animais exotérmicos (que não usam energia para produzir calor corporal). Além disso, o fenômeno provocou crescimento incomum das plantas; a maior disponibilidade de comida também favoreceu o crescimento.
A cabeça destes animais era bastante pequena em relação ao corpo, e os cientistas deduziram que eles mastigavam pouco antes de engolir. A digestão ocorria basicamente no intestino, o que dava quase nenhum trabalho para os animais e permitia o acúmulo de gordura. O metabolismo lento é a principal explicação para o gigantismo.
Esta atividade é exatamente o contrário dos grandes mamíferos de hoje, que passam muito tempo mastigando – alguns chegam a ruminar: o alimento reflui do estômago e é novamente triturado pelos dentes.
É improvável que os animais atuais evoluam para atingir dimensões descomunais. Mamíferos e aves são animais homeotérmicos e consomem muita energia para manter o corpo aquecido. Em animais gigantescos, haveria o risco de superaquecimento dos órgãos internos, o que provocaria a morte, o que contraria a Teoria da Evolução, segundo a qual os animais que sobrevivem são os que demonstram ser mais aptos.
As grandes espécies que habitam o planeta são exceções: os elefantes usam as orelhas como abanos, para liberar o calor e as baleias adaptaram-se à vida aquática. Os mamíferos surgiram em zonas temperadas e levaram milhões de anos para se adaptar à vida nos trópicos.