A foto mostra o Edifício Sky Habitat. Ele está sendo construído em Bishan, um dos bairros mais caros de Cingapura, e deve ser entregue em 2015. São duas torres residenciais de 38 andares cada, 509 apartamentos de um a quatro dormitórios, de 63 a 280 metros quadrados, com terraços de várias dimensões, com uma ponte conectando-as na cobertura das edificações. Se você é muito rico é pretende viver no Oriente, o empreendimento está na medida certa.
O empreendimento reservou 70% do terreno para jardins, passeios, salões de festas e de convivência e piscinas e foi dimensionado para aproveitar ao máximo a ventilação e a luz solar, visando à redução do consumo de energia e ao melhor conforto térmico.
O grande diferencial com Sky Habitat – que demonstra a insanidade de seu criador, Moshe Safdie –, no entanto, está nas alturas. Nas duas coberturas, serão instaladas piscinas e a ponte de 50 metros de comprimento será um corredor de água – na verdade, um tanque de borda infinita; a borda se confunde com o horizonte. Os moradores poderão aproveitar para nadar ou apenas relaxar na água enquanto desfrutam de uma magnífica paisagem.
Duas outras pontes, no 14º e no 25º andares, permitem que os condôminos atravessem de um arranha-céu para outro através de verdadeiros jardins suspensos. E quem tem medo de altura não precisará ficar sem seus mergulhos: outra piscina está sendo construída no térreo, nos jardins do condomínio.
As piadas
A altura das torres do Sky Habitat está impressionando muitos internautas. Circula pela internet uma história certamente inventada por alguém que tem acrofobia, ou medo de altura. Entre os comentários, um internauta afirmou que com certeza trocaria a Skyscraper Week (Semana dos Arranha-Céus) pela Shark Week (Semana dos Tubarões).
A história mais divertida, no entanto, afirma que o Sky Habitat é um lugar perfeito para morrer e fala de um suposto acidente na piscina suspensa. Um nadador está brincando de Marco Polo (uma espécie de cabra-cega na água, em que um dos jogadores, com os olhos vendados, tenta encontrar os adversários), nada em direção ao lado errado da piscina (a borda infinita) e despenca do 38º andar.
Este seria o relato policial e as conclusões do exame necroscópico: “Eu suspeito que a vítima tenha nadado para o lado errado da piscina e caído da borda. Ele já estava seco quando o corpo atingiu o solo”, um imenso exagero sobre a distância entre a cobertura e os jardins do Sky Habitat.
Mais sustos
Existem outras piscinas assustadoras espalhadas pelo mundo. Em Xangai, na China, o Holiday Inn Pudong Kanqiao disponibiliza para seus hóspedes uma piscina a 100 metros de altura; é possível nadar vendo o céu e a terra, já que a estrutura é toda envidraçada.
O edifício Sky Condos, em Lima, no Peru, tem a fachada totalmente envidraçada. Mas seu principal atrativo são as piscinas privativas, que simplesmente flutuam nos céus da capital peruana. Já os Sanctuary Retreats ficam bem ao nível do chão. São alojamentos na Zâmbia, Botswana, Uganda e Tanzânia, ideais para quem quer fazer um safári fotográfico e entrar em contato mais direto da natureza. Qual é o perigo destas piscinas? Leões e elefantes, entre outros, costumam aparecer para dar seus mergulhos, refrescando-se do sol escaldante do centro africano.
A Europa tem cada vez atrações naturais. O continente vem sendo alterado pelo homem há milênios. Na contramão desta tendência, em Bruxelas (Bélgica), foi construída a Nemo, uma piscina em forma de caverna com profundidade de até 35 metros. A ideia é dar a sensação de um mergulho em águas selvagens, mas, logo ao sair da água, é possível exercitar-se ou tomar um lanche. A entrada da piscina fica em uma academia.
No Golden Nugget, em Las Vegas (EUA), é possível mergulhar um tanque de tubarões, para observar os hábitos destes simpáticos peixinhos. Calma, há uma lâmina de água que separa peixes e humanos (que ficam numa espécie de tubo aquático). Mas o que aconteceria se ela se rompesse?
Só o nome já é sugestivo: Piscina do Diabo. Ela fica no alto das Cataratas Vitória (entre Zâmbia e Zimbábue), as maiores quedas d’água do mundo. Uma barreira rochosa impede que os banhistas despenquem de uma altura de mais de 100 metros. Ela só fica aberta quando o nível das águas está baixo.