Imposto: palavra chata que faz parte do cotidiano dos brasileiros. Praticamente impossível passar um dia sem que nos lembremos deles. Mas você sabia que ainda existem paraísos fiscais onde essa palavra quase não é pronunciada? Pois eles existem de verdade!
Há países que sequer cobram impostos, apenas taxas sobre o que é consumido. Outros cobram apenas uma taxa que serve para a segurança social de seus habitantes. Já imaginou que maravilha viver assim, em um país onde não te tiram boa parte do salário suado e você ainda vê o retorno em forma de investimento social? Leia nossa lista e sinta inveja (ou mude-se para um deles)…
Andorra – Esse pequeno país situado entre o nordeste da Espanha e o sudoeste da França atrai muitos imigrantes (principalmente europeus) não apenas pelas boas condições de vida e trabalho, mas principalmente pelo fato de lá não haver impostos. Isso mesmo, os habitantes de lá não pagam um único centavo para o governo, apenas uma contribuição que gira em torno de 5% a 9% do que o trabalhador ganha e que vai para a segurança social (uma espécie de FGTS). Ou seja, é dinheiro pago que é revertido para a segurança do próprio contribuinte. Não é demais?
Mônaco – Principal paraíso fiscal europeu, Mônaco atrai muitas celebridades e anônimos ricos (ricos o suficiente para que ninguém faça muitas perguntas). Isso porque o custo de vida é tão alto que mesmo sem pagar impostos um reles classe média não consegue viver por lá.
A ausência de impostos é justificada pelo fato de que o príncipe Albert ganha tanto com os jogos que não precisa pedir nada para a população, além de uma módica contribuição de 13% que também vai para a segurança social. Ou seja, mais uma vez é do povo para o povo. Sem mais.
Brunei – Outro paraíso fiscal onde não é tão fácil viver. Isso porque a entrada de estrangeiros que querem viver no país é super regulada. Lá só paga impostos quem ganha a partir de um determinado valor. E ainda assim a porcentagem é baixa. E quem exporta, vende ou tem indústrias não paga um único centavo do que ganha com essas atividades ao governo. Também pudera, o sultão de Brunei é um dos homens mais ricos do mundo.
Emirados Árabes Unidos – É tanto dinheiro entrando em caixa por causa do petróleo que não existe sequer motivo para a cobrança de impostos. O ouro negro cobre tudo! Quem mora lá não precisa contribuir nem com a segurança social e o sistema de saúde é gratuito. Lugar perfeito pra quem quer fazer o pé de meia.
Kwait – Outro país que nada em petróleo e por isso não cobra impostos. Além disso, aceita muito bem estrangeiros qualificados para trabalhar nas áreas de emprego disponíveis no país (quase todas no ramo petrolífero). Que aliás, são os únicos que pagam uma taxa para viver por lá: módicos 175 dólares anuais (pouco mais de trezentos reais por ano) para arcar com os gastos com saúde enquanto vive no país.
Qatar – Como você já deve ter percebido, os impostos simplesmente não existem nos países árabes. E no Qatar nem para estrangeiros. Nem para segurança social, nem para saúde. Lá, o dinheiro do salário é realmente sagrado, o governo não toca em um tostão do que você recebe.
Madivas – Literalmente um paraíso fiscal, já que além dos poucos impostos o lugar é um sonho, simplesmente lindo. Só fica meio longe, né? O que a pessoa poupa em impostos vai gastar em viagens de avião para visitar a família – o país fica no Oceano Índico, ao sudoeste do Sri Lanka. Já quem não se dá bem com a família tem aí uma super desculpa para não voltar nem pra passar o Natal no Brasil…
Em contrapartida, os países que mais cobram impostos são a Holanda, a Bélgica e os países escandinavos. Ainda assim, eles servem para manutenção do sistema de segurança social – que funciona muito bem, diga-se de passagem. Ou seja, paga-se muito, mas os contribuintes são beneficiados de forma real, satisfatória. É, nada a ver com a realidade do nosso sistema tributário…