Serial killers são pessoas que matam pessoas com características em comum: podem ser prostitutas, crianças, e há casos em que as vítimas são escolhidas pela cor dos olhos e cabelos, ou por frequentarem determinados locais. Conheça um pouco da história dos maiores assassinos em série do mundo.
Jack, o Estripador, é talvez o caso mais famoso. Em 1888, em Londres, um serial killer passou a perseguir prostitutas. Acredita-se que ele estrangulava as vítimas e, depois de mortas, extirpava órgãos. O assassino, que nunca foi identificado, deve ter tido formação médica.
Entre 1955 e 1964, as irmãs Delfina e Maria de Jesus Gonzalez, cafetinas mexicanas, contrataram dezenas de mulheres para seu bordel e mataram pelo menos 80 delas, quando consideravam que estavam velhas ou feias para o trabalho. Também mataram 11 homens e, no local, foram encontrados dezenas de fetos.
O homem que acumula o maior número de mortes oficialmente registrado é o colombiano Pedro Alonso Lopez, o Matador dos Andes. Filho de mãe prostituta, foi expulso de casa aos oito anos, por ter bolinado a irmã mais nova. Recolhido por um pedófilo, foi seviciado durante toda a adolescência. Aos 18 anos, foi espancado num cela de prisão e, para se vingar, matou três dos atacantes.
Quando deixou a cadeia, começou a matar meninas, no Peru. Mudou-se para Colômbia e Equador, matando em média três garotas por semana. Em 1978, já acumulava mais de cem mortes, mas as autoridades policiais relacionavam os crimes às práticas de escravização e prostituição, já que os crimes eram praticados em zonas de meretrício.
Quando foi preso, em 1980, confessou o extermínio com tanta naturalidade, que os investigadores relutaram em acreditar. Mas ele informou os locais onde os corpos estavam enterrados e detalhes das ocorrências. Estima-se que ele tenha matado 300 garotas, entre 1969 e 1980.
O colombiano Daniel Camargo Barbosa confessou ter estuprado 150 meninas nos anos 1980. Sua mãe morreu quando ele era criança e a madrasta o espancava, além de vesti-lo como menina. Foi assassinado na prisão em 1994, pelo primo de uma das suas vítimas.
Em 1999, Luís Alfredo Garavito foi preso e confessou ter estuprado e matado cerca de 150 meninos. “La Bestia”, como foi apelidado, tentou justificar as mortes por ter sido maltratado na infância, pelo pai.
Gary Ridgway está preso nos EUA pelo estupro e assassinato de 48 mulheres. Os casos ocorreram em 1982 e 1998 e a investigação com a sofisticação dos exames de DNA. O código genético do “Assassino de Green River” foi encontrado nos corpos de três jovens.
Em comum, todos eles sofreram ou testemunharam violência sexual ou maus-tratos e na infância. Isto não justifica os crimes, mas pode explicar o que dispara esta compulsão na mente das pessoas.