As abelhas colonizam o planeta há 42 milhões de anos, muito antes do surgimento dos nossos primeiros ancestrais. Os sumérios, primeira civilização a se estabelecer na Mesopotâmia (cinco mil anos antes da Era Cristã). Provavelmente, o alimento era recolhido de colmeias silvestres. Ele apresenta muitos benefícios e é preciso conhecê-lo.
O mel é muito empregado no preparo de pratos salgados e doces, molhos e bebidas. É claro que o principal motivo para nossos ancestrais terem se arriscado a muitas picadas de soldados furiosos foi o sabor adocicado; a cor dourada e a consistência encorpada também chamou a atenção. Eles não sabiam, que este alimento é muito rico em nutrientes. Mesmo assim, ele chegou a ser empregado com medicamento por diversas culturas.
Benefícios nutricionais do mel
O mel fornece 300 calorias a cada cem gramas consumidas, mas não é necessário “virar o pote”: uma colher diária (de sopa) para aproveitar os benefícios e vantagens do “fluido das abelhas”. Um consumo maior pode contribuir para ganho de peso.
Ao contrário da “glicose nossa de cada dia” – o açúcar refinado, que só oferece calorias vazias – o mel fornece três tipos de açúcares:
frutose, glicose e sacarose. O teor depende das plantas em que as abelhas operárias colhem o pólen – matéria-prima para o mel.
O alimento também é rico em vitaminas A, B1, B2, B3, B5, B6, C e H. O mel também apresenta em sua composição os seguintes sais minerais: cálcio, fósforo, ferro, enxofre, potássio, selênio, sódio, cloro, manganês, zinco e cobre.
Vale a pena incluir o mel nas refeições: o alimento com ação antimicrobiana – em outras palavras, ele ajuda a impedir o aumento excessivo das colônias de bactérias e também a corrigir os ataques de microrganismos.
Assim, o organismo fica protegido de várias doenças. O motivo é que o alimento rico em ácido glucônico, que contribui para a formação de peróxido hidrogênio, um poderoso antibactericida. O ferro e o cobre presentes também garante o controle ou a destruição das bactérias.
Aumentando o pique
O mel é boa fonte de carboidratos, sendo uma excelente opção para aumentar as energias, sendo muito indicado para atletas profissionais e amadores. Ao contrário do açúcar branco, o efeito do mel no organismo é mais longo, já que os seus açúcares, em especial a frutose, precisam de mais tempo para ser digeridos.
Antes, durante e depois dos treinos, o em também é uma boa pedida: ele estimula a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e prazer, e isto pode melhorar o desempenho. Neste caso, o consumo precisa ser fracionado.
Ajuda extra para a digestão
O mel também é um forte aliado do intestino: suas propriedades auxiliam a aumentar, no órgão, da flora microbiana nossos comensais que facilitam a absorção dos alimentos. As fibras solúveis também se tornam mais espessas, “caminhando” mais lentamente pelo organismo; desta forma, ele ajuda a adiar a sensação de fome.
O alimento também conta com proteínas que não são digeríveis para o organismo humano. As proteínas equilibram o trânsito intestinal (evitando diarreias se constipações) e cooperam para a consistência normal das fezes.
Poder antioxidante
O ácido glucônico presente no mel é mais conhecido por retardar o envelhecimento, mas ela faz muito mais do que isto: ele fortalece as funções cerebrais, combate também as doenças relacionadas à terceira idade, como o Mal de Alzheimer e outras demências, problemas cardiovasculares, etc.
O potássio é importante para equilibrar a pressão arterial (e também para prevenir contra cãibras); o ferro é fundamental para evitar anemia, condição que, por si, provoca cansaço, irritabilidade, falta de atenção e pode ser a porta de entrada para doenças graves.
Febre, tosse e resfriado
Na se trata de uma “mesinha” sem fundamento: o mel faz muito bem para a garganta, pelo menos momentaneamente. Especialmente em dores provocadas pelo mau uso da voz, o alimento cria um ambiente de baixa umidade e pH baixo (um ambiente ácido). Estas condições não são desejadas pelos “nossos” microrganismos.
Pesquisas científicas já demonstraram que muitas bactérias são sensíveis à presença do mel e, por isto, ele também é bastante empregado pela indústria farmacêutica. Há estudos que demonstram a eficácia no tratamento de infecções respiratórias, sinusite, tuberculose e pneumonia. O mel é utilizado como coadjuvante dos tratamentos, aliviando o desconforto e reduzindo o mal-estar.
O consumo diário do mel também aumenta a resistência contra uma série de pequenas enfermidades cotidianas, como gripes e resfriados. Desta forma, além se ser muito saboroso, o alimento ainda contribui para evitar algumas aulas ao trabalho e à escola.
Pele mais lisa
Além de garantir uma aparência jovial por mais tempo, o mel também melhora a pele, pois ele atua como um hidratante natural. As mesmas substâncias antifúngicas e antibacterianas conseguem manter cravos e espinhas bem longe, apesar de serem inócuas quando o problema já está instalado.
O alimento, com uso tópico, também é útil na redução de cicatrizes provocadas por queimaduras e cortes – ele também reduz a dor e o inchaço. Desta vez, o responsável é o peróxido de hidrogênio. O procedimento é bastante empregado para cuidar de diabéticos que desenvolvem úlceras nos pés. É necessário que um médico aprove as aplicações.
Perdendo peso com mel
Quem olha para um pote de mel pode pensar que ele é o inimigo nº 1 dos que estão acima do peso ideal. O mel é um excelente substituto para o açúcar branco. Além de todos os nutrientes – que já são benefícios mais que suficientes para incluir o mel nas refeições –, o alimento é muito mais doce; desta forma, o consumo é reduzido consideravelmente.