Por definição, todas as serpentes, lagartos, aracnídeos e muitos insetos são venenosos. Para efeitos práticos, porém, a classificação só vale para aqueles que possam trazer danos para a nossa saúde, ou até a morte. Algumas destas espécies, apesar da aparência, com formas e cores sedutoras, podem ocultar os animais mais venenosos do mundo.
Um mosquito, por exemplo, ao picar nossa pele, injeta uma toxina que é responsável tanto pela sedação local, quanto pela inflamação que surge em poucas horas e desaparece sem tratamento em alguns dias. No entanto, os mosquitos só são perigosos quando se tornam vetores de doenças, como a febre amarela e a dengue.
Voltando ao assunto “venenos letais”. A seguir, relacionamos animais com os quais é melhor não ter contato, a não ser através da segurança de um zoológico. Alguns encontros, no entanto, tornam-se inevitáveis.
O sapo do mar
O baiacu, também chamado de peixe-balão ou fugo, é a definição de diversas espécies de peixes da ordem dos tetraodontiformes que apresentam a capacidade de inflar o corpo, comuns nos rios do centro e norte da América do Sul. Algumas espécies habitam todos os mares tropicais.
A explicação para a estratégia é simples: para os possíveis predadores, o baiacu se mostra muito maior do que realmente é e isto pode afastar algumas ameaças. Mas não é o inchaço que torna este peixe perigoso. Ele possui uma glândula de veneno, também para afastar os caçadores dos rios e oceanos.
O baiacu é empregado na gastronomia, especialmente na cozinha japonesa, onde a sua carne é utilizada nos tradicionais sashimi. Cozinheiros do País do Sol Nascente sempre têm muita experiência em retirar a glândula, que provoca alergias que quase sempre levam a um infarto do miocárdio ou a uma parada cardiorrespiratória.