Por doença, acidente ou mesmo para se diferenciar da multidão, algumas pessoas acabam ficando com olhos muito estranhos. Nas prisões americanas, por exemplo, a moda é tatuar o branco dos olhos. Tudo começou quando David Boltjes, que cumpre pena de quatro anos por fraudes com cartões de crédito, permitiu que seu parceiro de cela usasse um pigmento vermelho e uma lâmina. O rapaz ficou com olhos de vampiro. As tatuagens já se espalharam por várias cadeias dos EUA.
Um ministro chinês
A existência de pessoas com duas pupilas em cada olho nunca foi registrada pela medicina. Mas na China, no final do primeiro milênio, consta que um ministro de Estado, Liu Chung exibia esta bizarra aparência. A equipe de produção da série de televisão “Ripley’s Believe It or Not” (no Brasil, “Acredite se Quiser”) mantém uma exposição itinerante de objetos e animais bizarros, em que consta um retrato do ministro.
Especula-se que teria sido uma mutação genética, não transmitida para os descendentes.
Está no Guiness
A americana Kim Goodman é detentora de um recorde esquisito: ele consegue esbugalhar exageradamente os olhos: a protrusão chega a 12 milímetros para fora das pálpebras. E medição oficial foi realizada em Istambul, na Turquia.
A moça descobriu isto ao ser atingida, na cabeça, por uma máscara de hóquei. Foi a primeira vez em que “talento” foi notado.
Um vício e tanto
Um chinês de Xangai possui uma estranha qualidade: ele consegue fumar pelas orelhas e olhos. Basta colocar um cigarro no olho e ele consegue tragar e soltar a fumaça pela boca. Para obter o resultado é preciso contrair os músculos da face, o que torna a mostra ainda mais bizarra.
Com certeza, não é um exemplo a ser seguido. Na contramão do restante do mundo, o número de chineses fumantes vem aumentando, o que significa a elevação nos diagnósticos de câncer no país, nos próximos anos.
Piercing radical
Quando se fala em piercing nos olhos, logo se pensa em um enfeite na sobrancelha. Mas alguns raros corajosos decidem colocar o ornamento na própria pálpebra e mesmo no globo ocular. O procedimento é mais caro do que nos demais locais do corpo e geralmente é feito por um cirurgião.
Quem ficou interessado tem que pensar um pouco melhor: a pós-cirurgia é dolorosa, com muito inchaço local, a colocação diária provoca incômodo e o piercing, numa região tão delicada, costuma causar infecções. Por isto, a higienização deve ser constante.
Existe uma opção menos radical, para quem quer decorar os olhos: usar lentes de contato com desenhos. Existem opções que cobrem parte do branco do olho, além da pupila.
Uma careta nada agradável
Bill Owen, um americano de 40 anos, não teve opções. Ao se queixar de fortes dores de cabeça e congestão nasal numa clínica, ele foi surpreendido com o diagnóstico: um câncer raro; ele tinha poucas chances de sobreviver.
Para superar o problema, ele teve de extirpar o olho direito, além de alguns músculos e nervos da região. Agora, ele consegue passar um dedo pela boca e mostrá-lo saindo pela cavidade ocular.
Olho peludo
Outro caso médico. Dois ingleses publicaram, no “The New England Journal of Medicine”, um caso raro. Um jovem de 19 anos foi a uma clínica oftalmológica por causa de uma massa de tecido no olho direito, presente desde o nascimento, cujo volume estava aumentando. O rapaz não sentia dor, mas reclamava de problemas visuais, desconforto ao piscar e sentia um corpo estranho no olho. O exame revelou uma massa de seis milímetros de comprimento, que foi removida cirurgicamente, quando surgiu a surpresa: ela era recoberta de pelos.
Um câncer infantil
Retinoblastoma é um tumor maligno que se desenvolve na retina, mais especificamente nas células receptoras de luz, os retinoblastos. Normalmente, manifesta-se antes dos cinco anos. É um câncer raro muito raro: estima-se que quatro entre um milhão de crianças desenvolva a doença.
Pode afetar um ou ambos os olhos, formando uma espécie de lente brilhante. O tratamento, quando a doença é detectada no início, é a cirurgia a laser. Em casos muito desenvolvidos, pode ser necessária a retirada do olho, para evitar metástases.