Caros amigos de pinto pequeno: infelizmente para vocês, o tamanho do pênis é documento. É o que dizem todas as pesquisas realizadas com mulheres e também com gays passivos. Mas nem tudo está perdido: cada formato e tamanho do pênis pode cumprir grandes tarefas (sem trocadilho) e conquistar as (os) parceiras (os) mais exigentes.
As mulheres apresentam vários motivos para preferir os bem-dotados: o tamanho da cavidade vaginal, a localização do ponto G (que não existe, mas é motivo de muitos mitos quando se fala em erotismo), simplesmente porque gostam, e por aí vai. São razões físicas e psicológicas.
Mas um pênis grande pode causar dor, desconforto e muitos homens bem equipados por natureza costumam ser desleixados na hora da cama, especialmente os muito bonitos e com corpos esculpidos em longas horas de malhação. Se eles passarem muito tempo se olhando no espelho ou em vidraças, ajeitando os cabelos e as roupas, fujam deles: é muito provável que sejam narcisistas, pessoas que só pensam no próprio prazer.
Mulheres, não se espantem quando “aquele gato incrível” fica nu e mostra seu pequeno instrumento, nem dispensem o rapaz por causa disto. É possível obter muito prazer: basta partir para alguns jogos sexuais, digamos, alternativos, e esperar que o parceiro os conheça. Se ele mandar bem, os primeiros orgasmos podem surgir mesmo antes da penetração.
Caso aconteça de chegar ao motel com um PPF (pênis pequeno e fino), não fujam da raia. Normalmente, quem é mal dotado pela natureza costuma desenvolver boas técnicas preliminares, que esquentam a relação. Curta muito os beijos, abraços, dedinhos, “a mão naquilo, aquilo na mão”. Na hora H, prefiram um papai-mamãe ou sentem-se sobre o parceiro, e evitem a “conchinha” ou ficar de quatro, porque o pênis escapa facilmente e dificulta a estimulação do clitóris. Se o instrumento for pequeno, mas grosso, aproveitem para se sentir bem preenchidas. Nas posições citadas anteriormente, o clitóris é bastante estimulado e o prazer é total.
O pênis humano é uma grande evolução: basta ver o tamanho dos nossos primos mais próximos, como os chimpanzés e orangotangos. Ele foi desenvolvido com uma única missão: proporcionar prazer à parceira. Mas existem muitas diferenças entre os pênis flácidos e poucas entre os eretos. Normalmente, metade do órgão é interna (em alguns homens, chega a dois terços), só externando-se quando os vasos sanguíneos são preenchidos. Portanto, pode ocorrer o “parece, mas não é”.
Um pênis flácido normal mede de cinco a dez centímetros, da base do púbis à glande (fica menor devido ao frio e à umidade). Em “ação”, ele fica entre 12 e 18 centímetros – e não existe relação direta entre o tamanho na flacidez e na ereção: ele pode crescer entre dois e oito centímetros. Nestes tempos de “full connection”, muitos homens alardeiam ter um p* de 24 cm nos chats em chats e redes sociais, mas é mentira, não acreditam nesta propaganda enganosa – e dolorosa.
Um museu de São Petersburgo afirma exibir o instrumento de Gregório Rasputin, mentor de Alexandra, a última czarina da Rússia. O órgão tem 30 cm, mas foi “inchado” pelas substâncias químicas utilizadas para sua conservação. Estudos indicam que o pênis, quando o “padre louco”, como Rasputin ficou conhecido, teria 19 cm. Mesmo assim, uma “potência” para a época. É claro que, com o aumento da estatura média da população, todos os órgãos e membros tendem a ficar maiores.
O importante, no entanto, é a satisfação sexual. As mulheres também sofrem com problemas com o tamanho dos seios ou o exagero dos lábios vaginais. Homens e mulheres, sejam felizes: não é o tamanho do acessório que faz a diferença, mas o uso que se faz dele.