Múmias são cadáveres que se encontram em conservação intencional ou acidental através de métodos diversos: exposição a produtos químicos, frio extremo, umidade muito baixa, etc. Existem múmias que passaram por processos acidentais, na qual não houve intenção humana, porém são raras as múmias encontradas com peles e órgão preservados por esse processo, sendo necessárias condições específicas para a conservação. Apesar disso as múmias encontradas deste modo são as mais antigas registradas pelos historiadores e arqueólogos. A mais antiga do mundo é uma cabeça decapitada há mais de 6.000 anos, encontrada em 1936. E a mais famosa, também preservada pela natureza, foi congelada em uma glaciação em torno de 3300 a.C, e encontrada em 1991. Além dessa, uma outra múmia, mas antiga foi encontra em Nevada, EUA, em 1940 e foi descoberto que ela datava de 7400 a.C.
Foram os egípcios que aprimoraram a técnica de mumificação, acreditando que seus mortos podiam voltar a vida. Eles retiravam os órgãos principais, e colocavam os corpos em sarcófagos de pedra, envoltos por linho ou algodão. O sacerdote retirava o cérebro com ajuda de um gancho que ele colocava nas narinas do cadáver, faziam um corte ao lado do corpo retirando os outros órgãos, que eram guardados em recipientes adequados e somente o coração não podia ser retirado, uma vez que o morto necessitaria dele em sua outra vida. Esse processo durava cerca de 70 dias.
As mais famosas múmias são as egípcias, ganhando destaque as descobertas das múmias dos grandes faraós Tutancâmon, Seti I e Ramsés II. Entretanto, as mais bem preservadas datam da época dos Incas, no Peru, há pouco mais de 500 anos atrás.
A seguir, assista um documentário com o egiptólogo Bob Brier, desvendando segredo das múmias.