Mulher se surpreende com a reação das cachorras ao novo bebê da família

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A mulher tinha medo da reação das cachorras, mas ficou surpresa com a recepção ao bebê.

Todo casal, quando recebe a notícia de que há “um bebê a bordo”, fica angustiado com a possível reação dos cachorros ao novo membro da família. Esta mulher, no entanto, ficou surpreendida positivamente com a recepção oferecida pelas duas cachorras ao novo membro da família.

Há poucos dias, a engenheira de produção Mariana Dias Soares, que mora no Rio de Janeiro, deu à luz o seu primeiro bebê, que recebeu o nome de Guilherme. Ela e o marido, Philip Martins, ficaram extasiados com a chegada do menino, mas começaram a se afligir sobre a reação das duas cachorras da família.

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Afinal, nunca é possível avaliar qual será a conduta dos cachorros em relação aos bebês. Eles podem ficar enciumados e até agressivos, especialmente se perceberem que o “intruso” está tomando o espaço – e o carinho – dos pais humanos.

A recepção de Guilherme

A apreensão de Mariana e Philip aumentou quando os pais de primeira viagem receberam alta hospitalar: o pequeno Guilherme estava pronto para ir para casa e enfrentar o mundo. Mas havia duas cachorras esperando por ele no novo lar.

Toda a história da gravidez e parto foi registrada em um grupo privado do Facebook: “Arrombadinhos fofos do KRLHO”. As histórias contadas por membros do grupo são tão divertidas e atraentes que chamaram a atenção da imprensa.

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Uma foto do casal com o bebê na recepção do hospital recebeu uma legenda que ilustra perfeitamente as preocupações familiares: “Como vai ser a reação das cachorras quando nós chegarmos com o nosso caga-fraldas?” – Mariana, apesar do bom humor, estava realmente apreensiva.

O motivo do “excesso de zelo” de Mariana e Philip é que as duas cachorras da família foram resgatadas de um abrigo meses atrás, depois de terem sofrido um longo histórico de maus tratos e, por fim, de abandono.

Alcione e Betânia – estes são os nomes das peludas – desenvolveram alguns traumas e sequelas da vida anterior. Entre eles, um medo intenso, quase descontrolado de humanos. “Elas demoram muito para aceitar as pessoas”, disse a tutora aos repórteres.

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O grande dia tinha chegado. Qual seria a reação de Betânia e Alcione? Elas ficariam com ciúme? Ficariam bravas? Não dariam a menor atenção para o novo membro da família? O jovem casal não conseguiria prever.

Por precaução – evitar acidentes é dever de todos –, as duas cachorras foram presas no quintal, enquanto Mariana entrou com Guilherme e acomodou o bebê no berço. Só então Philip franqueou a entrada das peludas no quarto.

Mariana acomodou-se com o bebê na poltrona de amamentar, enquanto as cachorras se aproximavam. Alcione e Betânia demonstraram muita cautela e delicadeza: elas cheiraram Guilherme com cuidado, procurando identificá-lo, mas sem causar sustos.

Não foi necessário mais do que alguns minutos para que o bebê “fosse aceito na matilha”. As duas cachorras entraram no quarto um pouco ressabiadas, choraram um pouco, identificaram o bebê no colo de Mariana e se aproximaram passo a passo.

Depois que Guilherme foi reconhecido pelas irmãs, elas simplesmente se deitaram aos pés de Mariana. Parecia que Alcione e Betânia estavam fazendo a guarda de mãe e do bebê, para protegê-los de qualquer ameaça.

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No dia da chegada de Guilherme, a família recebeu a visita de duas madrinhas, que naturalmente ficaram encantadas com o bebê. Alcione e Betânia, no entanto, estavam decididas a não deixar ninguém chegar perto do irmãozinho.

As duas cachorras se tornaram extremamente protetoras. Desde o momento em que o viram, as peludas são as guardiãs oficiais do bebê. Ninguém pode chegar muito perto quando os pais não estão por perto: elas rosnam e exibem sinais de que não estão para brincadeiras.

O medo e a preocupação de Mariana e Philip desapareceram completamente. A apreensão deu lugar a um sentimento de reconhecimento pela bravura das duas cachorras, que estão empenhadas em garantir a segurança e o bem-estar do irmão.

Mariana disse: “Meu coração ficou quentinho”. As duas cachorras estão se mostrando ainda mais delicadas e gentis, sempre querendo cheirar o pequeno Guilherme e lamber os pezinhos do bebê.

A família está feliz e em harmonia. As postagens no grupo privado já receberam mais de 2.300 interações, todas elas positivas. Centenas de comentários cheios de afeto foram direcionados ao pequeno Guilherme e a seus pais.

Os cachorros. Eles não precisam de muita coisa para se apaixonar pelos humanos. Depois que isto acontece, eles se mostram amigos, defensores, aliados, leais de maneira incondicional. Guilherme pode contar com o apoio de duas excelentes parceiras para este início de vida.