A NASA – National Aeronautics and Space Administration – precisa vencer desafios tecnológicos para cumprir suas missões. Muitas das invenções acabam se tornando parte do nosso dia a dia. Além disso, a lei que criou o órgão já estabelecia, em 1958, que suas pesquisas deveriam beneficiar toda a população, e não se limitar à pesquisa espacial.
Assim, a NASA criou vários produtos que hoje fazem parte do cotidiano e todos os anos, desde 1976, publica uma relação das invenções que se tornaram comuns no cotidiano. Vamos conhecer alguns deles.
Sabe aqueles colchões com memória de forma, em que você se deita e eles modelam seu corpo? Estão presentes também em travesseiros e enchimentos de bancos
automotivos. Pois eles foram criados para revestir as poltronas dos foguetes e reduzir o impacto do lançamento. É o chamado efeito viscoelástico.
Há uns 40 anos, fazer uma chamada interurbana era um sacrifício. Era preciso pedir a ligação à telefonista e esperar algumas horas. Mas depois que a NASA desenvolveu os satélites para permitir a comunicação entre os astronautas e a base na Terra, basta digitar mais alguns números e o telefonema se completa instantaneamente.
O volante do módulo lunar inspirou a criação dos joysticks dos videogames. Já as lentes com tratamento contra arranhões foram usadas inicialmente nos visores dos capacetes usados pelos astronautas.
A alumina policristalina translúcida (nome sofisticado, não?) foi criada para proteger a antena de rastreamento de mísseis dos foguetes. Atualmente ela é usada em aparelhos ortodônticos, os chamados alinhadores invisíveis, para quem não quer um sorriso metálico.
Ferramentas sem fio, que encantam os moderninhos, foram desenvolvidas pela empresa Black and Decker, a pedido da NASA, para as missões espaciais. O filtro de água que usa carvão ativado foi criado para tratar a água bebida pelos tripulantes das naves.
O tecido resistente ao fogo, hoje usado pelos bombeiros de todo o mundo, foi criado para os macacões dos astronautas, para impedir acidentes térmicos. Aquecedores de luvas e botas, usados principalmente por esquiadores, foram criados para impedir a hipotermia dos tripulantes. Para completar a lista das invenções “quentes”, a NASA não criou, mas aperfeiçoou os detetores de fumaça, para que eles não disparassem com um cigarro aceso, por exemplo.
Os vídeos produzidos pelas naves chegavam à Terra com distorções e um forte delay com o som. Para corrigir isto, foram desenvolvidos os satélites de transmissão de imagens que hoje transmitem os sinais da TV. A tecnologia usada para melhorar as imagens hoje é usada em exames de diagnóstico, como tomografias e ressonâncias magnéticas.