Você conhece o Lego? É aquele brinquedo de blocos plásticos de encaixar, com que se podem formar as mais diversas esculturas, de castelos medievais a arranha-céus, de carrinhos a robôs e astronaves. Criado na Dinamarca nos anos 1930, o Lego é o sonho de consumo de dez entre dez crianças no mundo todo. E o pesadelo de alguns adultos.
O brinquedo foi batizado com a junção de duas palavras dinamarquesas: “leg” e “godt”. A expressão significa “brincar bem”. Mas não é isto que pensa uma mulher sueca, da cidade de Varberg. Ela obrigou o marido a se livrar de seus adorados blocos, acumulados durante décadas.
São 300 quilos de blocos, 44 quilos de rodinhas e pneus e 20 quilos de manuais de instrução, acondicionados em dezenas de contêineres.
É uma coleção praticamente completa, que inclui uma escavadeira Volvo movida por controle remoto. O resignado marido diz que algumas peças mais raras estão guardadas há dez anos em ambiente escuro e seco, para preservar a qualidade. Isto significa que ele não brinca com o Lego: seu hobby é apenas colecionar.
O anunciante afirma que não venderá a coleção em lotes; portanto, os interessados vão ter que desembolsar um dinheiro extra para transportar a montanha de blocos. O valor pedido é de 75 mil coroas suecas, pouco mais de R$ 24 mil.
O anúncio
O jornal “The Local”, que veicula notícias sobre a Suécia na Inglaterra, trouxe a notícia. O marido, apesar de angustiado com a perda de seus preciosos blocos, foi bem-humorado no anúncio classificado publicado no site de compras e vendas Blocket, baseado em Gotemburgo (Suécia).
Ele escreveu: “Você pode fazer a diferença! Salve o meu casamento. A mulher feia (ou mal-humorada; ele usou a expressão “old bag”, ou bolsa velha) disse para mim, na última sexta-feira: ‘tire esta ‘merda daqui agora mesmo’. Eu não sei se ela fava sobre mim ou sobre o Lego”.
Vários órgãos da imprensa sueca tentaram entrar em contato com o homem viciado em Lego, mas foi em vão. Ele se recusa a ser entrevistado e incluiu no anúncio (que se tornou um viral) que não atenderá a nenhuma requisição da mídia.
Outros casos
Pode parecer estranho, mas a história do casal “separado pelo Lego” é apenas mais uma de muitas crises conjugais malucas. O marido viciado em blocos e a mulher que não suportava mais dar topadas em caixas e mais caixas espalhadas pela casa são bem normaizinhos perto de outros.
Um casal italiano, logo após a cerimônia, partiu para o aeroporto, com destino à Lua de Mel na romântica Paris. Ao chegar para o embarque, no entanto, a noiva deparou-se com a sogra, pronta para viajar. A jovem protestou, chorou, tentou fazer chantagem emocional, mas não adiantou: teve que levar a mãe do ragazzo na bagagem. O casamento durou apenas até o fim da viagem.
Um russo viciado em cartas, depois de horas debruçado sobre uma mesa de pôquer, decidiu vender a única coisa que “tinha”: sua própria mulher. Perdeu também. Quando o oponente foi receber seu “pagamento”, a mulher ficou furiosa. Pediu o divórcio imediatamente e, pouco depois, casou-se com o jogador que levou a melhor na jogatina.
O Facebook é um grande vilão, quando se fala em felicidade conjugal. De acordo com o site inglês Divorce Online, a rede social é citada como responsável por 33% das separações. Entre as alegações, estão o comportamento inadequado dos parceiros em relação a pessoas do sexo oposto e postagens desagradáveis sobre o próprio cônjuge, seguidas de comentários irônicos de amigos.