Um assunto muito polêmico e que envolve uma discussão que se arrasta por anos em todos os setores da sociedade brasileira. Envolvendo o que o ser humano tem de mais valioso a própria vida. A igreja abomina esta prática, a ciência defende com unhas e dentes esse recurso médico. Alguns médicos a praticam sem ninguém saber, é de fato um assunto que causa muita polêmica e que merece muita reflexão.
A eutanásia nada mais é que, a morte proposital de um paciente terminal, ou seja, um paciente que só está vivo por causa dos aparelhos do hospital. É necessário ressaltar que só é submetido a esta prática, pacientes em que não haja nenhuma possibilidade de cura pela ciência.
Essa obrigação de continuar vivendo faz com que o paciente sofra muito, segundo a comunidade médica. Uma tortura a alguém que está completamente indefeso numa cama de hospital. Alguns passam anos neste sofrimento, até que a morte interrompa este martírio. Outros por vontade própria rogam para que os médicos desliguem os aparelhos e coloque um ponto final na própria vida.
Esta prática já foi legalizada em alguns países como, por exemplo: a Holanda. A eutanásia é uma alternativa médica legal, existem leis que autorizam este procedimento, desde que haja uma estrita vontade da família do paciente e principalmente o aval médico para que o ato seja consumado. No Brasil esta pratica é considerada ilegal.
Este assunto divide muitas opiniões em todo mundo, pois não será apenas uma simples tomada que será puxada e um aparelho desligado. A consequência deste ato é a morte de um indivíduo, uma vida será exterminada, mesmo que o paciente esteja intrinsecamente querendo a morte, pois em alguns casos a ciência garante que o individuo esta consciente de tudo o que acontece ao seu redor. Mesmo assim ninguém sabe ao certo qual seria o desejo do paciente.
É certo que não sabemos a intensidade da dor que um paciente terminal sente ao estar vivo apenas por aparelhos, talvez se estivéssemos na mesma situação, desejaríamos a morte também, porque deve ser horrível estar consciente que a sua enfermidade é incurável, passar dias e até anos tendo como principal companhia às paredes frias de um hospital e sendo torturado pela doença, pelos medicamentos e aparelhos incubadores.
Segundo a igreja, a prática da eutanásia é repudiada ao extremo. A igreja entende que mesmo que o paciente rogue, implore a morte, ninguém, nenhum médico nem familiar tem esse direito de matar a pessoa para alivia-la. A igreja aconselha que seja preciso ter a sabedoria de suportar o desejo de ajudar, e apenas esperar uma resolução de Deus.
Coloco-me no terrível lugar de um familiar de um paciente terminal, deve ser horrível ver um pai, uma mãe, um irmão ou qualquer ente querido sofrendo numa cama de hospital, a reação lógica de qualquer pessoa, seria ajudar de qualquer maneira, mesmo que essa maneira seja assassinar alguém que tanto se quer bem.
A ciência apoia este ato como forma de alívio ao doente e aos familiares que se desgastam com despesas médicas e com visitas tristes e dolorosas.
Afinal de contas quem está com a razão? Um assunto que devia ser mais abordado em escolas e em assembleias políticas e religiosas. Para que se possa um dia, quem sabe, se chegar a um denominador comum.