O sol brilhando durante dez meses por ano na maior parte das regiões do país convida os brasileiros a sair de casa, passear e praticar esportes. Nas quadras, campos e piscinas, muitos brasileiros praticam dezenas de modalidades esportivas, apesar de não fazê-lo com regularidade. O esporte mais praticado no Brasil é, disparado, o futebol, com seus campos profissionais ou improvisados em parques e praças.
Esportes podem ser praticados profissionalmente por atletas de alto rendimento, ou apenas por lazer. Eles estimulam a sociabilização, ajudam a combater o estresse e as tensões do dia a dia, regulam o ritmo cardiorrespiratório e liberam substâncias relacionadas ao bem-estar.
Atletismo: corridas, caminhadas, saltos, arremesso de objetos. O atletismo reúne boa parte dos esportes olímpicos e pesquisas indicam que é praticado por 2,1 milhões de brasileiros.
Judô: a arte marcial japonesa, com seus yukôs, wasaris e ippons (o nocaute deste esporte) contagia 2,2 milhões de pessoas no país. A grande concentração de japoneses no Brasil, que é a maior colônia nipônica fora do país do Sol nascente, deve ser responsável por popularizar o esporte.
Surfe: nove milhões de quilômetros de praia, além da possibilidade de praticar o esporte na pororoca do rio Amazonas, responde por 2,4 milhões de aficionados pelo esporte. Ser surfista é mais que ser esportista: é um estado de espírito.
Skate: 2,7 milhões de brasileiros arriscam algumas manobras nas rampas e ruas das cidades do país. O “esporte sobre rodinhas” chegou ao país há quase 50 anos e já revelou alguns campeões.
Capoeira: 6 milhões de brazucas afirmam dedicar-se a este esporte, luta ou jogo. Trazido para o Brasil nos navios negreiros, que transportavam escravos da África, a capoeira faz parte da identidade nacional.
Futsal: 10,7 milhões dedicam-se a esta forma alucinante de futebol, praticado em quadras com muita velocidade. Falcão, o principal ídolo da modalidade, é responsável pela popularização do esporte.
Natação: 11 milhões dizem lotar as piscinas de academias e clubes, além de treinos em rios e mar aberto. Por ser também uma atividade lúdica, é provável que estes atletas apenas se divirtam, sem praticar efetivamente o esporte.
Tênis de mesa: 12 milhões de brasileiros dedicam-se às raquetes e bolinhas. O esporte, criado sob vários nomes no século XIX, na Inglaterra, foi oficialmente batizado de tênis de mesa em 1921, quando surgiu a primeira federação.
Vôlei: impelidos pelas boas atuações das seleções brasileiras nas Olimpíadas, campeonatos mundiais, ligas e Jogos Pan-Americanos desde 1984, quando a Seleção de Prata comandada por Bernard, conquistou o segundo lugar em Los Angeles, 15,3 milhões dedicam aos saques, cortadas e bloqueios.
Futebol: é o esporte que reúne o maior número de praticantes: 30,4 milhões declaram bater uma bolinha neste “país do futebol”, pátria de chuteiras quando a seleção brasileira entra em campo. É também o esporte com mais torcedores: o país tem duas entre as cinco maiores torcidas do mundo: Flamengo (1º) e Corinthians (4º).
Os dados acima são de 2011 e devem estar “inflacionados”. Provavelmente, muitos brasileiros desejam praticar um esporte ou fazem-no com espaçamento muito longo. Os números devem ser semelhantes aos verificados em academias: milhões se inscrevem para as aulas de step, alongamento ou musculação, mas boa parte perde o dinheiro da matrícula e ficam em casa assistindo TV.
A prática esportiva regular é divertida e faz bem para a saúde. Atletas de fim de semana precisam dosar os exercícios, para não sofrer lesões musculares e mesmo complicações mais sérias. Seguir os conselhos de médicos e educadores físicos aumenta bastante o rendimento e o prazer de praticar um esporte.