Conheça um pouco mais sobre a disfunção erétil, as causas e o qual o tratamento mais adequado.
A disfunção erétil, impropriamente chamada de impotência, é a incapacidade de obter ou manter a ereção do pênis para a penetração vaginal ou anal, impossibilitando as relações sexuais. Pode estar relacionada à falta de desejo sexual, mas em geral o portador de disfunção erétil quer manter a relação e não consegue.
A disfunção erétil é classificada como leve, moderada ou severa. Urologistas e andrologistas costumam fazer uma anamnese da vida sexual nas quatro últimas semanas, para verificar o grau do problema. O diagnóstico precoce é a melhor garantia para um tratamento rápido e o retorno a uma vida sexual saudável: disfunções leves têm 95% de chances de serem revertidas. O problema é que a maioria dos homens brasileiros não procura ajuda médica.
As causas da disfunção erétil
O diabetes pode causar lesões neurológicas ou vasculares, reduzindo o fluxo sanguíneo no pênis. Pesquisas indicam que cerca de 70% dos diabéticos apresentam disfunção erétil.
Doenças vasculares, como hipertensão arterial, arteriosclerose, acidente vascular cerebral, problemas cardíacos, infarto e colesterol alto aumentam bastante as probabilidades da disfunção, porque também afetam a entrada e saída de sangue no órgão sexual.
Cirurgias no intestino grosso, reto e próstata podem afetar o funcionamento do pênis. Tratamentos radioterápicos na região pélvica também estão relacionados ao desempenho sexual insatisfatório.
Baixos níveis hormonais, especialmente da testosterona prejudicam as ereções. A redução dos níveis de hormônio pode ser provocada por efeitos colaterais de diversos medicamentos.
Doenças crônicas dos pulmões, fígado e rins também determinam a disfunção erétil. Um mito popular afirma que os idosos têm mais dificuldade em manter a ereção; isto é verdade, mas porque, à medida que o homem envelhece, acumula mais problemas crônicos de saúde.
Lesões na medula espinal, esclerose múltipla e degeneração dos nervos também são responsáveis pela disfunção sexual. Além destas doenças, o uso excessivo de álcool e fumo estão diretamente associados à má performance. Pesquisas indicam que 70% dos pacientes são sedentários.
Os tratamentos
Em primeiro lugar, é preciso saber se as causas são físicas ou psicológicas. Diagnosticado o problema, o tratamento pode ser oral, através das famosas pílulas azuis (já existem medicamentos genéricos, com preço reduzido), autoinjeção no corpo cavernoso do pênis, que aumenta a circulação sanguínea e introdução de medicamento na uretra.
A psicoterapia, inclusive para o casal, é indicada quando não há causas orgânicas. O psicólogo pode ajudar o paciente a identificar e entender seus problemas sexuais e aprender a lidar com o estresse e a ansiedade, principais determinantes da disfunção sexual entre homens até os 40 anos.
Casos mais graves são tratados com próteses penianas. São introduzidos tubos nos corpos cavernosos, que preenchem até 70% do espaço, restando à circulação sanguínea preencher o espaço restante para que o homem obtenha uma ereção.
A disfunção sexual afeta os homens e suas parceiras e também afeta alguns jovens. Ao perceber que seu desempenho sexual está prejudicado, procure imediatamente um urologista ou andrologista.