As unhas são uma estrutura de queratina que têm a função de proteger as pontas dos dedos. São formadas por três camadas e precisam das vitaminas B5 e E para crescerem saudáveis e rígidas. Para fortalecer as unhas é importante aplicar regularmente uma base com estes nutrientes – para unhas que não apresentam problemas aparentes, a aplicação uma vez por semana é suficiente.
Mas esta aplicação superficial é um complemento. Dietas ricas e gorduras e pobres em frutas e verduras prejudicam a saúde das unhas. É preciso incluir vegetais nas refeições, sem esquecer a ingestão de carboidratos e proteínas. Não é preciso seguir nenhuma orientação rigorosa: basta que os pratos sejam coloridos e variados.
Vale lembrar que regimes severos de emagrecimento prejudicam as unhas e, geralmente, o quadro geral da saúde.
Qualquer que seja a escolha dos esmaltes – existem produtos enriquecidos com vitaminas – é preciso retirá-los ao fim de no máximo uma semana e permitir que as unhas “respirem”. Na verdade, a camada superficial das unhas é formada por células desvitalizadas (elas perdem os núcleos e acumulam queratina), que precisam ser renovadas.
Mantido por muito tempo, o esmalte impede esta renovação e torna as unhas frágeis e quebradiças. Um sinal de que isto está acontecendo é o surgimento de pintas brancas nas unhas. O ideal é retirar o esmalte um dia antes de fazer as unhas. Isto pode ser um desafio para a vaidade da maioria das mulheres, mas traz bons resultados em pouco tempo.
Ao contrário do que é muito divulgado, a acetona, apesar de ressecar as unhas, não provoca nenhuma outra consequência. Basta passar uma loção hidratante depois de usar a acetona (e também depois de lavar as mãos). É preciso cuidado para não inalar o produto porque, no longo prazo, isto pode trazer problemas respiratórios e hepáticos. Recuse removedores que possuem acetato de metila na fórmula – em altas quantidades, eles são tóxicos em contato com a pele.
Roer unhas é sinal de ansiedade, mas pode ser apenas um comportamento desenvolvido na infância e mantido na fase adulta. Seja como for, a saliva, por ser ácida, prejudica as unhas: o simples hábito de levar os dedos à boca é nocivo. Uma boa dica é manter as unhas decoradas com adesivos ou francesinhas. Se isto não resolver, pode-se apelar para as unhas postiças e mantê-las até que a onicofagia – este é o nome técnico – seja superada.
Evite retirar as cutículas em excesso na hora de fazer as unhas. Elas são uma proteção natural para a raiz das unhas. Mais um cuidado: verifique se o salão de beleza é equipado com estufa ou autoclave para esterilização dos alicates. Observe os hábitos das manicures: depois de usados, os instrumentos de aço devem ser lavados com água e sabão (com ajuda de uma escova macia), secos e finalmente embalados. As profissionais devem lavar as mãos depois de atender as clientes e usar luvas descartáveis.
Em caso de dúvidas, o melhor a fazer é levar o próprio kit de casa: alicates, espátula, lixas, etc., sempre tomando cuidados para renová-los periodicamente. O uso de equipamentos mal higienizados pode transmitir dermatites, além das hepatites B e C. Se surgirem manchas, lesões, rachaduras salientes e persistentes, perfurações ou esfarelamento, é preciso recorrer a ajuda médica.
Fique atenta para produtos que prometem milagres no fortalecimento das unhas: não existe nenhuma evidência científica de que eles funcionem. Algumas bases nutrem as unhas, mas quem tem problemas de descamação ou pequenas rachaduras terá que usá-las permanentemente, sempre antes do esmalte.
O contato prolongado com água deve ser evitado. A água amolece as unhas e prejudica seu crescimento. Ao lavar louças ou roupas, use luvas.