A Porta do Inferno é o nome que designa um lugar no Turcomenistão, perto da vila de Devaz, num deserto chamado Karakum (11° maior deserto do mundo). Tem esse nome em razão das altas labaredas que constantemente flamejam em seu interior. A cratera tem 60 metros de diâmetro e 20 de profundidade, e conta-se que está em atividade há mais de 37 anos.
Os relatos contam que geólogos russos, em 1971 (outros dizem que já teriam começado em 1950), ao empreender estudos para a viabiliade de extração de gás natural naquela região, e para saber se efetivamente se o gás existia alí, num acidente, a perfuradora que eles utilizavam caiu em uma caverna subterrânea, abrindo uma cratera. Essa cratera estava cheia de gás, e para não deixar que o gás tóxico se espalhasse, incendiaram o lugar, no intuito de consumir todo o gás. Assim, desde então, o lugar está literalmente pegando fogo! O cheiro de enxofre pode-se se sentir de longe, e a isto se deve o nome que o povoado dalí escolheu para a cratera: Porta do Inferno.
Até hoje ninguém faz idéia de quanto gás natural já se queimou no interior do buraco para se saber quando as labaredas se extinguirão. Trabalho quase impossível, dado que os cientistas não conseguiram saber a quantidade total de gás natural que estava no buraco aberto. E o mais impressionante de tudo é que ninguém sabe se no momento da explosão haviam pessoas em seu interior. Supõe-se que o governo russo não ficaria feliz publicando algo assim.
A Porta do Inferno continua a se consumir, e enquanto isso podemos ter uma visão de um dos raros fenômenos terrestres.