A máquina utilizada nesse tipo de tratamento contém uma membrana artificial que cumpre o papel dos rins fora do corpo. Quando os rins não tem mais capacidade de filtrar as toxinas do sangue, é preciso passar por esse tratamento.
Como as substâncias tóxicas prejudicam o organismo, precisam ser eliminadas, pois podem resultar em reações indesejadas no funcionamento do corpo, como na retenção de nutrientes, por exemplo.
Quando os rins têm mais de 90% de sua funcionalidade comprometida, o paciente precisa passar por três sessões semanais de hemodiálise. Todo o processo de filtragem de todo o sangue dura entre três e quatro horas.
Atualmente mais de 70% das recentes ocorrências de problemas nos rins, como insuficiência renal crônica, se deve a doenças como hipertensão e diabetes.
Agulhadas
Para começar a diálise, o paciente recebe duas agulhas, conectadas à máquina. Ambas as agulhas são colocadas entre uma veia e uma artéria, no braço, pois é onde o sangue tem pressão maior, facilitando o processo. Monitoradores de pressão fazem parte do mecanismo e acompanham o fluir sanguíneo nas veias e artérias do corpo.
Bombeando
Aproximadamente 300 ml de sangue passam pelo dialisador a cada 60 segundos. O sistema de bombas suga o líquido, que passa pelas “linhas de diálise” – os tubinhos de material plástico da máquina – até chegar ao dialisador.
Para evitar que o sangue crie coágulos no interior do mecanismo no decorrer do tratamento, uma injeção de heparina é aplicada. Essa solução anticoagulante pode ser retirada do fígado de cachorros e de bois. No caso deste último, os pulmões também contém tal substância.
Dialisador
No interior do dialisador existe a solução de diálise. Esta substância, quando entra em contato com o sangue, destrói as presenças tóxicas. Após essa etapa, o sangue passa por uma membrana semipermeável artificial, que cumpre o papel dos rins e o filtra.
A solução de diálise têm em sua composição bicarbonato e cálcio, responsáveis em grande parte por equilibrar o grau de sódio e glicose no corpo, além do magnésio.
Detector de gazes
A última etapa, antes de voltar ao organismo da pessoa, é o detector de ar. Esse mecanismo dissolve os gases que não foram removidos em todo o processo anterior. Esses gases podem ser prejudiciais ao corpo do paciente, em especial no que diz respeito à capacidade cardíaca.