As granadas podem ser acionadas manualmente ou por meio do impacto. A explosão é causada por reações químicas e podem servir para matar mesmo, ou apenas para acalmar os ânimos de multidões ou inimigos, as chamadas de “efeito moral”.
Surgidos entre os séculos 15 e 16, esses mecanismos de batalha eram mais perigosos para o lançador, por serem maiores e muito sensíveis, além de instáveis. Muitos perdiam membros ou chegavam a morrer por causa da detonação antes do lançamento.
Detonação precoce é perigosa, mas bombas com tempo muito longo até a explosão também oferecem perigo, pois podem ser lançadas de volta.
Três, Dois, Um, Fogo!
1. Granadas de acionamento manual só podem começar o processo de detonação após a remoção do pino de segurança, que destrava a alavanca.
2. A alavanca percursora aciona o percussor, que é acionado para baixo, com força por uma mola. Esse dispositivo chega ao temporizador ou retardo químico, que determina o tempo restante até a explosão.
3. Depois de queimar, o temporizador aciona o detonador, que é onde está guardado o material combustível que queima o material explosivo no interior da granada. Eis que chega a hora de detonar.
4. O exterior da granada, de aço, é feito para explodir em milhares de fragmentos. Eles chegam a 15 metros de distância, para todos os lados, e quem está na linha de frente (primeiros 5 metros) corre sério risco de morte.
Não apenas de aço são feitas as granadas. Algumas contêm ferro líquido, com função incendiária, que chega a 2.200ºC. Geralmente são usadas para destruir o terreno inimigo.
Bombas de fumaça são usadas para diminuir a visibilidade e podem irritar os olhos e as vias respiratórias.
Luz e som saem de granadas usadas principalmente para dispersar grande concentração de pessoas, como em movimentos revolucionários. Este tipo de granada e a citada acima não tem o objetivo de machucar, apenas desorientar por alguns instantes.