O Beatle morava em Nova York, no edifício Dakota, com sua esposa e seu filho. Mark Chapman, o assassino, disse o motivo que o levou a matar Lennon: Na música “Imagine”, John Lennon cantou: “Imagine um mundo sem posse”, ou seja, sem bens materiais. O problema é que ele era milionário. Chapman se sentiu como uma pessoa de pureza, rodeado de pessoas falsas, e o músico havia se tornado uma delas. O assassino foi julgado e condenado à prisão perpétua.
Como aconteceu
No dia do assassinato, perto de 11 da manhã, Mark preparou sua arma Charter calibre 38 e organizou o quarto para quando os policiais chegassem mais tarde. Dois dias antes ele já havia tentado realizar o feito, mas decidiu que seria dia 8 de dezembro.
Mark Chapman ficou na calçada do edifício e viu o filho de John, Sean, chegando com a babá. Mais tardem a fotógrafa Annie Leibovitz chegou ao edifício Dakota para fotografar Yoko, a esposa, e Lennon, que depois deram uma entrevista.
O casal saiu do edifício perto de 17 horas, para ir ao estúdio Record Plant. Chapman chegou perto de John, que autografou a capa de seu disco “Double Fantasy”. Um fotógrafo clicou o ocorrido.
Faltando dez minutos para 11 da noite, os dois voltaram. O músico desceu da limusine e Yoko veio logo após. Mark atirou em Lennon, que estava um pouco atrás da mulher. Foram cinco disparos, e dos quatro acertados, dois foram nas costas e dois no ombro esquerdo. O porteiro foi quem tirou a arma de Chapman.
Quando a polícia chegou, John Lennon estava nos braços de Yoko. Ele sangrava demasiadamente, pois uma das balas havia acertado sua aorta, então foi levado ao hospital. O assassino continuou no local, esperando a polícia, enquanto lia “O Apanhador no Campo de Centeio”.
Declarado oficialmente morto às 22h15, Lennon ainda passou por muitas tentativas de ressuscitação. A pedido da viúva, a notícia não foi ao público antes de ela chegar em casa, para que o filho não soubesse da morte do pai por meio da televisão. O corpo foi cremado dois dias depois do acontecido e não teve funeral.