Com o avanço da ciência e da tecnologia, hoje, é possível estudar o cérebro com muito mais precisão que há décadas atrás, quando não existia quase nenhum recurso para isso, atualmente, os cientistas podem analisar o cérebro até mesmo em atividade, observando ao vivo as áreas deste órgão que são ativadas segundo cada modelo de ação desenvolvida. E mesmo com essa possibilidade e toda a tecnologia e estudos envolvidos os médicos neurologistas ainda conhecem apenas uma pequena parte sobre a capacidade do mais misterioso dos órgãos humanos.
Por ser um órgão tão misterioso, com tantas coisas a se descobrir sobre ele, de tempos em tempos somos surpreendidos com novas descobertas e pesquisas a seu respeito e cada uma delas nos parece algo tão inovador que poderia colocar por terra tudo que já julgamos conhecer sobre o cérebro, como realmente já aconteceu com algumas teorias. Muito se acreditava que o cérebro funcionava com apenas 10% de sua capacidade, com a ciência atual sabemos que ele funciona realmente por completo, o cérebro é um sistema todo integrado e embora os neurologistas ainda tenham muito a pesquisar, já é possível conhecer as suas estruturas essenciais, pois muitas de suas funções já foram mapeadas, mas ainda se sabe pouco sobre como elas se integram. Ainda há dúvidas quanto à comunicação entre áreas isoladas do cérebro e é preciso estudá-lo mais criteriosamente para chegar a uma conclusão a esse respeito, é bem provável que os neurologistas concluam que estas partes isoladas também são partes integrantes de um único sistema. Para isso, é preciso continuar estudando, principalmente, os neurônios em laboratório.
Os neurônios são produzidos durante toda a vida, as ligações entre eles se modificam o tempo todo e os circuitos que utilizamos para cada atividade também se alteram com o passar do tempo e também de acordo com as ações que executamos por toda a nossa vida. Uma das coisas que podemos extrair daí, é que o cérebro é um órgão extremamente flexível e que não se chegou a uma definição sobre qual seria o resultado, o desfecho da comunicação entre as diversas partes do cérebro. De qualquer maneira, não podemos determinar os mecanismos de um órgão tão complexo como o cérebro ao estudo somente dos neurônios, para compreender suas funções e suas particularidades é preciso ir além e é nesta direção que a ciência caminha.
Novos estudos e procedimentos prometem solucionar alguns dos mistérios que envolvem o nosso cérebro, muitas terapias já aplicadas atualmente mostram a sua eficácia e dão esperança para a descoberta de tratamentos de doenças neurológicas ainda em busca de uma cura como o mal de Parkinson e de Alzheimer.
Ainda não temos a cura para diversas doenças neurológicas, nem tampouco a certeza absoluta do funcionamento da comunicação entre as partes do cérebro, o que se tem é uma intensa e árdua busca por estas descobertas, um dia chegaremos a estas respostas e enquanto isso o nosso cérebro continuará sendo um tema amplamente debatido e permanecerá com o estigma de ser o mais misterioso dos órgãos humanos.