As pirâmides de Gizé são uma das sete maravilhas do antigo mundo e a única que sobreviveu ao tempo. No livro “Mil e uma noites”, compilado no século 10, é relatada visitas de viajantes às pirâmides. Ao nascimento da grande muralha, a pirâmide do faraó Queóps já estava de pé mil e oitocentos anos.
Elas estão localizadas na esplanada de Gizé, numa antiga necrópole da cidade de Mênfis, que atualmente faz parte do Cairo. O que se sabe é que as menores foram edificadas com o intuito de armazenar os corpos dos nobres e pessoas de alta hierarquia. Para os reis Queóps, Quéfren e Menkaure (respectivamente, pai, filho e neto) foi erigida a Grande Pirâmide, um monumento grandioso até mesmo às perspectivas acostumadas aos grandes edifícios modernos. Era praticamente um cemitério, pois além da câmara mortuária destinada ao faraó, o lugar era rodeado por túmulos de sacerdotes e pessoas do governo.
As pirâmides ainda guardavam tesouros que, com o passar do tempo, foram pilhados. Todos faraõs foram vítimas de roubos durante milhares de anos, menos Tutankhamon, que teve o tesouro descoberto em 1922 por Lord Carnavon.
Sua construção data de 2500 a.C; estima-se que mais de trinta mil homens foram necessários no decorrer de 50 anos para construir apenas a Grande Pirâmide, a maior
pirâmide do complexo. Foram usados mais de dois milhões de pedregulhos, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Os “operários” eram geralmente pagos com comida e cerveja.
O turismo que é atraido para as pirâmide representa uma parcela importante da economia egípcia. Monumentos exóticos, as pirâmides despertam a curiosidade com o sua paisagem desértica e seu pôr-do-sol fantástico.