Na Turquia estão localizadas uma das belezas naturais mais raras do mundo: as piscinas termais de Pamukkale. O nome Pamukkale significa “castelo de algodão”, uma referência quase óbvia para os gigantesco e brancos terraços que formam Pamukkale. O conjunto de piscinas está situado em Denizli, cidade industrial da região do Egeu (sudoeste turco). As águas que alí se originam caem nos degraus formando cascatas solidificadas de aspecto super impressionante. Isso se deve a ação das águas quentes que estão embaixo do monte que provoca o derramamento de carbonato de cálcio, que então se solidifica em mármore travertino, ou seja, uma rocha calcária, onde predomina o tom branco. Como a cor branco impera, as cascatas mudam sua cor com a quantidade de exposição solar. Portanto de manhã, tem-se um aspecto diferente, e a noite tem-se outro.
Pamukkale vem sendo apreciada a milênios e conta-se que o local se originou de um grande evento sísmico que resultou em fissuras que puderam deixar águas, ricas em carbonato de cálcio, escoar para a superfície. Os degraus se formaram graças a lenta sedimentação que foi se juntando, similar a uma estalactite em uma caverna. A contínua erosão determinou a constante mudança da paisagem natural, constituindo um ambiente simplesmente impressionante.
Era um lugar aberto a visitação e inclusive podia-se banhar em suas águas. Desde cedo essa área foi escolhida para um lugar de lazer e de tratamentos medicinais, em decorrência das propriedades terapêuticas alí concentradas. Era costume dos antigos romanos para alí irem procurar cura, e consideravam Pamukkale um lugar de rejuvenescimento e salvação. Além disso, haviam lendas de que quem se banhasse alí poderia se tornar cada vez mais belo. Assim, as mulheres romanas escolhiam esse lugar para promover eleições, espécies de concursos de beleza.
Porém, por determinação da UNESCO, foi declarada patrimônio da humanidade, sendo fechada a visitação para a preservação da área.