Diversos grupos religiosos vinculados a práticas alternativas defendem o sistema das 12 dimensões da consciência. De acordo com o ensino, que algumas vertentes afirmam ter sido recebido por psicografia ou psicofonia (incorporação de um espírito, que geralmente é identificado como arcanjo Ariel), as dimensões são os degraus percorridos por todas as criaturas geradas pela consciência cósmica (Deus) em diversas etapas (vidas sucessivas), até atingir a plenitude da existência.
No primeiro nível, estariam os seres brutos, que têm a consciência totalmente adormecida. Na transição para o segundo nível, estariam os vírus, por exemplo. Pela definição clássica, seres vivos são aqueles que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Vírus não nascem (replicam), só se multiplicam quando “roubam” o DNA de outra célula; portanto, ainda não podem ser classificados como viventes.
Nas quatro primeiras dimensões – o âmbito da criação mais densa –, encontram-se os seres vivos de todas as categorias, da ameba ao homem, e todos eles vão ascender a esferas mais elevadas. Seres humanos (e talvez outros animais) partilham a terceira e quarta: vivem num mundo tridimensional e estendem-se para a dimensão das emoções.
Nestes quatro níveis evolutivos, existe a dualidade: a ilusão sobre o bem e o mal, a separação entre corpo e espírito (com tendências a valorizar o primeiro) e do consequente sentimento de dominação e egoísmo, que surge entre os animais superiores (com suas estratégias de caça, fuga e defesa da prole) e permanece entre os homens; de certa forma, o egoísmo é parte da estratégia de preservação das espécies.
Ao chegar à quinta dimensão – a do corpo de luz –, as criaturas entendem que são mestras, multidimensionais, estimuladas apenas pelas necessidades espirituais. São trabalhadores cósmicos, muitos deles originários da Terra, onde adquiriram as qualidades e virtudes para orientar o planeta, que passa por um período de transformação (a Nova Era).
A sexta dimensão é constituída por cores e tons. A partir daqui a consciência cria diretamente através do pensamento. Muitos habitantes da Terra trabalham na sexta dimensão durante o sono como pensamentos vivos que socorrem, orientam, fortalecem e educam. Os moradores permanentes não possuem corpos como os nossos, mas podem modelar um, de precisarem disto para determinada tarefa.
Na sétima direção, alcança-se a purificação da criatividade (que tem início no sexo). Trata-se de um plano de infinita refinação.
A oitava dimensão pode ser compreendida como a esfera do conhecimento grupal. Todos os seres entendem-se e seus pensamentos são totalmente harmoniosos, sempre em benefício dos que se demoram nos degraus inferiores. Não se trata da perda da identidade, mas da perfeita integração com os mundos a que estes habitantes estão vinculados.
A consciência coletiva dos sistemas planetários, galáxias e universos são encontrados na nona dimensão. Enquanto na oitava é trocado o pronome “eu” pelo “nós”, aqui se troca o “eu” pelo “todos. Ocorre a integração progressiva. Um ser com consciência coletiva de um sistema planetário, por exemplo, de algum modo está presente em todos os seres deste sistema, de um grão de areia ao habitante mais esclarecido.
A décima dimensão é o lugar dos chamados “elohim” (deuses, em hebraico). Deste nível, emanam os planos da Criação para dimensões inferiores (da quinta à nona). Nela situam-se os chamados sistemas de fonte (o registro de todas as informações sobre as atividades que acontecem nos níveis anteriores).
A décima-primeira dimensão é a realização da luz, foco de onde partem os focos infinitos da criação. As informações relatadas indicam que não é possível retratar, em palavras humanas, as atividades relativas por seus habitantes, mas indicam que seu estado é semelhante, numa comparação com prazeres terrestres, à sensação que precede ao orgasmo.
A décima-segunda dimensão é o centro da criação, de onde partem as vibrações que alimentam, protegem, orientam, encaminham, estimulam, sustentam, advertem, valorizam, ensinam e desenvolvem todos os seres. Trata-se de um processo contínuo, sem começo nem fim.