Sim, a música tem o poder de curar doenças e esse ramo está crescendo consideravelmente. Nos últimos 20 anos tratar doença com melodias não era levado a sério, mas depois de várias pesquisas, e descobertas sobre as mudanças no cérebro, as opiniões estão mudando.
Estudos realizados com 250 pacientes depressivos mostram que 60% tiveram seus sintomas diminuídos com terapia musical. A parte boa é que o tratamento não tem efeitos colaterais e são mais eficazes e saudáveis do que antidepressivos.
Outras pesquisas mostram que no caso de doenças neurológicas, como autismos, ou danos cerebrais, a música ajuda na recuperação cerebral e melhora o comportamento. Isoladamente, a música melhora o humor e isso em si já é essencial para ter qualidade de vida. Por todos os benefícios, melodias em hospitais estão aumentando.
Corpo Humano, Física e Música
Todos os gêneros musicais são benéficos para o cérebro, mas é necessário escolher a música certa. Alguns itens são analisados na hora de montar as listas, como frequência, arranjo e andamento. Músicas ambientes são usadas para acalmar. Barrocas são boas para aumentar a concentração e rock, jazz e pop proporcionam energia. Algumas composições são feitas especialmente para determinado tipo de pacientes, como autistas.
O Exército americano utiliza tratamento melódico para tratar soldados que estiveram em zona de guerra no oriente médio e voltaram com transtornos de estresse e danos cerebrais. O ponto principal nesse tipo de tratamentos, fora as características essenciais da música é o gosto do paciente. Se o paciente não gosta, o cérebro analisa como barulho.
Músicos com carreira longa têm a audição bem melhor que pessoas que não escutam muitas canções, mas apenas se não tiveram contato excessivo com volumes altos. Os instrumentistas têm algumas áreas do cérebro bem desenvolvidas que pessoas que não tocam. Quanto mais eficiente o cérebro, melhor a vida.
Outro importante efeito da música sobre o corpo é que os vasos sanguíneos se dilatam, favorecendo a circulação do sangue. O sistema imunológico fica mais forte e o estresse diminui.
Por outro lado, o barulho é bastante prejudicial, pois dificulta a circulação sanguínea, e deixa o organismo mais propenso a doenças, já que enfraquece as defesas, além de causar surdez.
Como os sons podem ser bons e ruins, o importante é equilibrar. As exposições ao barulho não devem ser frequentes, assim como é preciso ter momentos para escutar músicas limpas e saudáveis.